O Instituto Europeu de Bioinformática com ajuda da empresa Agilent Technologies da Califórnia, desenvolveram um método que usa o DNA sintético para guardar informações digitais. Com ele será possível armazenar fotos, vídeos, arquivos, músicas, etc. O processo surgiu a partir da observação da capacidade que o DNA tem em preservar várias informações e uma estrutura muito pequena e por milhares de anos, como visto em fósseis.
Até agora era possível realizar a leitura do DNA, mas não inserir informações nele. Essa barreira foi transposta por cientistas que desenvolveram um método eficiente de armazenamento de dados em DNA sintético.![]() |
Cientista Nick Goldman mostrando recipietente com DNA sintético. |
Existem várias pesquisas objetivando resolver esse problema de geração de informação versus métodos de armazenamento. Como é o caso do HD de safira desenvolvido por pesquisadores franceses e que consegue preservar dados por milhares de anos.
HD que armazena dados por milhares de anos.
O DNA sintético ainda é uma tecnologia nova e portanto cara, no entanto não precisa de fonte constante de energia, além também de ser capaz de manter preservada a informação por milhares de anos. Mas a vantagem principal é que é necessário apenas um pouco de DNA sintético, algo menor que a ponta do seu dedo mindinho, para guardar mais de 100 milhões de horas de vídeo em alta definição.
Os cientistas garantem que não há como vincular a informação contida no DNA sintético no DNA de qualquer ser vivo, pois a codificação é muito diferente.
O desafio agora é tornar o processo comercialmente viável.
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