A China poderá rever suas políticas que proíbem a importação e venda de videogames em seu território. Segundo o Chinadaily, a declaração foi feita por uma fonte do Ministério da Cultura Chinês que pediu para não ser identificado. A proibição existe de 2000 e a justificativa usada pelo governo chinês naquela época é que os videogames seriam prejudiciais ao desenvolvimento físico e mental dos jovens. Hoje já se sabe que alguns jogos podem ser muito benéficos e inclusive há casos onde são usados como recurso educacional. Um bom exemplo é o jogo Minecraft, que ajuda profissionais da educação a ensinar princípios de geometria e física em escolas de alguns países.
Embora seja grande responsável pela produção de consoles e jogos, a China proíbe a venda deles em seu território a mais de uma década. Essa posição poderá ser revista em breve e permitir que fabricantes como Microsoft, Nintendo e Sony finalmente possam explorar esse mercado de forma oficial.Há rumores de que estariam sendo feitas pesquisas e debates políticos sobre essa possibilidade. No entanto, reabrir o mercado consumidor chinês para consoles não será tão simples e exigirá a aprovação de todos os partidos.
Algumas mudanças sutis já vem ocorrendo. A Sony Computer Entertainment (SCE), subsidiária responsável pelo PlayStation, mantém desde o ano passado uma filial na província de Guangdong no sul da China, responsável por realizar treinamentos, pesquisa e desenvolvimento para a Sony.
A Microsoft conseguiu introduzir o Kinect no mercado chinês, mas não para ser usado em jogos e sim em tratamentos médicos e na educação.
O fato é que mesmo se for aprovada a venda de consoles, é muito provável que sejam aplicadas restrições que reduzam muito as opções de jogos para os chineses.
chinadaily.com.cn