O JPEG é baseado em um padrão de algorítimos de compactação, teve sua especificação disponibilizada pela primeira vez em 1983 por um comitê técnico da empresa Compression Labs batizado de "Joint Pictures Expert Group" e possui como principal vantagem sobre os demais ser capaz de trabalhar com até 16,8 milhões de cores e ainda manter um tamanho pequeno ocupando pouco espaço em disco sem perder muita qualidade na imagem. Há algumas confusões que são feitas quanto as designações JPG e JPEG. Acontece que JPG é a extensão do arquivo de imagem no formato JPEG.
MatériaO JPEG é ótimo para ser usado principalmente em imagens com baixo contraste como as de fotografias onde as variações de tom e cor são suaves. No entanto, não é indicado para uso onde a fidelidade da imagem deve ser priorizada. Um bom exemplo disso são as aplicações médicas e científicas como astronomia.
Em uma compressão são dispensadas informações repetidas e substituídas por referências.
Mesmo assim toda vez que um arquivo JPEG é alterado e salvo parte da informação se perde, mas na maioria das vezes isso é imperceptível aos olhos. A menos é claro que sejam feitos muitos salvamentos, redimensionamentos, ou haja algum erro ou abuso na configuração da qualidade e compressão do programa usado para realizar a manipulação desse arquivo.
Veja por exemplo um arquivo em JPEG salvo com um certo nível de compressão e a seguir o mesmo arquivo salvo com um nível maior ainda de compressão.
Ambas as imagens possuem resolução 640x480 e estão no formato JPEG.
É praticamente imperceptível a diferença aos olhos, mas o resultado no tamanho do arquivo é bem evidente. O primeiro tem 245 KB e o segundo 19,7 KB.
Uma breve história de complicações
O Formato gerou uma briga de patentes onde a empresa Forgent Networks, após adquirir a empresa Compression Labs em 1997, passou a cobrar pelo direito de uso do JPEG.
As cobranças realizadas foram interpretadas como danosas ao público pela Public Patent Foundation, pois o formato já era amplamente pela utilizado no mundo da informática e principalmente pela indústria fotográfica. Até então a Compression Labs que detinha o registro da patente desde 1986, nunca havia cobrado nada pelo seu uso.
Uma revisão solicitada pela Public Patent Foundation, que é uma ONG criada para proteger interesses públicos contra danos causados por patentes, acabou por causar no final de 2006 a sua revogação, fazendo assim que a Forgent Networks perdesse o direito de cobrança de royalties sobre o formato.